Embora a China tenha apresentando crescimento mais elevado, o Brasil se destaca com o investimento crescente em biotecnologia, chegando a tomar 1,4% do PIB em 2007 e pretendendo alcançar 2,5% até 2022, de acordo com o MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia).
Desde 1999, o Brasil já se aproxima dos países mais desenvolvidos da
OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), com
um investimento de 0,87% do PIB nas áreas de pesquisa e desenvolvimento.
Sendo assim, o número de pesquisas científicas tende a crescer mais a
cada ano. Ainda de acordo com o MCT,
tais iniciativas têm uma taxa anual de crescimento de 10,5%, o que
indica três vezes mais do que o incremento da produção mundial.
“Graças a esforços continuados, especialmente nos últimos 60 anos, o Brasil está se tornando uma potência científica. Houve progressos quantitativos importantes e o País hoje forma 12 mil doutores por ano”, explica o diretor científico da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), Carlos Henrique de Brito Cruz.
Brito, no entanto, acredita que ainda é preciso gerar mais resultados para o Brasil chegar em um patamar relevante: “Há desafios importantes que devem ser enfrentados, como o de aumentar o impacto da ciência feita no País e a intensidade da pesquisa realizada em empresas”, explicou. “O investimento em pesquisa tem gerado muitos resultados importantes para o País. Alguns exemplos são os relativos à extração de petróleo na plataforma continental, à indústria aeronáutica e ao uso de etanol como substituto da gasolina. Este último caso tem maior impacto mundial”, concluiu o diretor científico, defendendo o alcance em larga escala das pesquisas feitas em território nacional.
Mesmo com exemplos focados em biotecnologia, o Brasil se mostra bem dividido no que diz respeito às pesquisas. Os setores de software e serviços de tecnologia da informação e, até mesmo, de tecnologias de conteúdos digitais de comunicação, mídias e redes, também estão em alta no País. O Brasil sofreu uma ampliação de US$ 100 milhões em 2002 para US$ 4 bilhões em 2010, nas exportações de software e serviços.
Contudo, com um recente corte de R$ 50 bilhões do orçamento federal anunciado pelo governo, o MCT deve perder R$ 1,7 bilhão. Sendo assim, o desenvolvimento científico pode ser reduzido no País, pelo menos neste ano.
“Graças a esforços continuados, especialmente nos últimos 60 anos, o Brasil está se tornando uma potência científica. Houve progressos quantitativos importantes e o País hoje forma 12 mil doutores por ano”, explica o diretor científico da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), Carlos Henrique de Brito Cruz.
Brito, no entanto, acredita que ainda é preciso gerar mais resultados para o Brasil chegar em um patamar relevante: “Há desafios importantes que devem ser enfrentados, como o de aumentar o impacto da ciência feita no País e a intensidade da pesquisa realizada em empresas”, explicou. “O investimento em pesquisa tem gerado muitos resultados importantes para o País. Alguns exemplos são os relativos à extração de petróleo na plataforma continental, à indústria aeronáutica e ao uso de etanol como substituto da gasolina. Este último caso tem maior impacto mundial”, concluiu o diretor científico, defendendo o alcance em larga escala das pesquisas feitas em território nacional.
Mesmo com exemplos focados em biotecnologia, o Brasil se mostra bem dividido no que diz respeito às pesquisas. Os setores de software e serviços de tecnologia da informação e, até mesmo, de tecnologias de conteúdos digitais de comunicação, mídias e redes, também estão em alta no País. O Brasil sofreu uma ampliação de US$ 100 milhões em 2002 para US$ 4 bilhões em 2010, nas exportações de software e serviços.
Contudo, com um recente corte de R$ 50 bilhões do orçamento federal anunciado pelo governo, o MCT deve perder R$ 1,7 bilhão. Sendo assim, o desenvolvimento científico pode ser reduzido no País, pelo menos neste ano.
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/brasil_pode_se_tonar_potencia_em_pesquisa_cientifica
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