Escolas de Confresa Realizam projetos de prevenção ao trabalho escravo no campo

26 de setembro de 2010

Dois projetos de prevenção ao trabalho escravo rural estão sendo desenvolvidos em Confresa este ano. Eles estão entre os onze projetos apoiados pelo programa de educação para prevenção a conscientização sobre trabalho escravo “Escravo nem pensar!”, coordenado pela ONG Repórter Brasil. Os projetos estão espalhados por cidades de seis Estados do País: Mato Grosso, Piauí, Pará, Tocantins, Maranhão e Bahia.
Essas iniciativas recebem recursos financeiros e apoio técnico para colocarem em prática, ao longo do ano, ações que mobilizam alunos e comunidades  e ampliam o conhecimento sobre a exploração de trabalho escravo no campo e outros temas relacionados, como trabalho infantil e desmatamento. A ONG Repórter Brasil já apoiou 50 projetos e essas ações tem sido fundamentais para fortalecer a rede de luta contra o trabalho escravo nos municípios
Em Confresa, os projetos estão sendo desenvolvidos por professores e alunos do Centro de Jovens e Adultos (CEJA) Creuslhi de Sousa Ramos  e daEscola Municipal Valdemiro Nunes de Araujo. Desde Abril, professores e alunos tem realizado oficinas temáticas, pesquisas de campo, exibição de filmes e apresentações culturais com o intuito de difundir informações a respeito do trabalho escravo e formas de combater esse problema.
No dia 18 de setembro, o projeto “Erradicação do Trabalho Escravo Contemporâneo” do CEJA Creuslhi de Sousa Ramos realizou uma noite cultural preparada pelos professores e estudantes, onde aconteceram apresentações culturais, exibição de cartazes após terem participado de oficinas e realizarem pesquisas sobre as condições de trabalho  no município. A apresentação foi aberta a toda a comunidade.
No dia 20 de Setembro, na Escola Municipal Vereador Valdemiro Nunes de Araújo, aconteceu a apresentação do projeto “ As Consequências do Desemprego para o Trabalho Escravo”. Os alunos do ensino fundamental fizeram apresentações culturais enfocando o trabalho infantil. Alguns trabalhadores rurais que já foram escravizados também deram seus depoimentos a comunidade.
O “Escravo nem Pensar!” nasceu em resposta às demandas do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (PNETE), lançado em março de 2003 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O programa é considerado pelo governo federal e pelas entidades da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) como o primeiro grande projeto nacional de prevenção à escravidão, implantado de forma sistemática no país. Por isso, no segundo PNETE, de 2008, o programa foi incluído nominalmente no documento. Também foi inserido em alguns planos estaduais, como os de Pará, Maranhão, Tocantins e mato Grosso  

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