Economia solidária é uma forma de
produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização
do ser humano e não do capital. Tem base associativista e cooperativista, e é
voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo
autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Preconiza o
entendimento do trabalho como um meio de libertação humana dentro de um
processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão
alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista.
Além disso, a Economia Solidária
possui uma finalidade multidimensional, isto é, envolve a dimensão social,
econômica, política, ecológica e cultural. Isto porque, além da visão econômica
de geração de trabalho e renda, as experiências de Economia Solidária se
projetam no espaço público, no qual estão inseridas, tendo como perspectiva a
construção de um ambiente socialmente justo e sustentável; vale ressaltar: a
Economia Solidária não se confunde com o chamado "Terceiro Setor" que
substitui o Estado nas suas obrigações legais e inibe a emancipação de trabalhadoras
e trabalhadores, enquanto sujeitos protagonistas de direitos. A Economia
Solidária reafirma, assim, a emergência de atores sociais, ou seja, a
emancipação de trabalhadoras e trabalhadores como sujeitos históricos.
Nos Centros de Educação de Jovens e
Adultos a Economia Solidária está inclusa na grade curricular e nas formações
continuada dos professores, em algumas áreas de conhecimento do Ceja
"Creuslhi de Souza Ramos" foram ministrado conteúdos voltados para
Economia Solidária. Neste ano de 2010 o Ceja contou com a colaboração do Senar
para desenvolver oficinas profissionalizantes como cursos de:
- Pintura em tecidos;
- Plantio de mandioca;
- Derivados do peixe;
- Educação ambiental;
- Fabricação caseira de produtos de higiene e limpeza;
- Associativismo;
- Cooperativismo;
- Produção e conservação e vegetais comportas, frutas cristalizadas e licores.
Com isso, valorizar, promover e
articular, as formas cooperativas e autogestionárias de produção
comercialização, consumo, crédito etc., sem destruir o meio ambiente.
Mãos à obra!!!! Vamos tentar a partir
dos empreendimentos econômicos solidários existentes do nosso município, ou
regional identificar possíveis articulações de redes ou de cadeias produtivos
entre esses empreendimentos pensamos em criar um fórum regional envolvendo toda
comunidade em ações coletivas e solidárias. Vamos utilizar nossos conhecimentos
e a nossa imaginação e fazer a Economia Solidária acontecer em nossa região.
Maria José Gomes Coelho Castilho
Coordenadora da área de CHS do Ceja
Creuslhi de Souza Ramos/ Confresa
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