Tecnologia nas escolas: giz e quadro negro não têm mais vez

3 de janeiro de 2011

Uma sala de aula como essa, com um laptop para cada aluno,  ainda é  realidade distante da maioria das escolas do Brasil. O índice de inclusão digital do país é baixo, e segundo dados da última  Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo IBGE, mais de 100 milhões de pessoas acima dos dez anos de idade nem sequer têm acesso à web. Isso representa mais da metade dos brasileiros com essa idade. Mas as novidades para o setor educacional não param de surgir e embora o nosso  sistema ainda seja bastante atrasado em termos de tecnologia, as iniciativas mostram que há uma preocupação constante nessa área.


Um dos destaques são as carteiras de aula informatizadas. O hardware fixado à cadeira é uma forma de garantir a segurança e previne roubos dos computadores usados em sala de aula. E quando dobrado, o móvel volta a ser uma carteira normal, ocupando bem menos espaço.

“Essa carteira ela usa um equipamento interno que seria a parte do computador que se chama “Teen Claint”, esse equipamento não tem como ser utilizado na casa. Vamos supor que acontecesse de alguém assaltar a escola e querer levar esse equipamento para a casa, ele só funciona em rede, então quem roubou isso não vai ter uma rede para usar isso fora da sala de aula, ou seja, ela só tem utilidade mesmo em sala de aula”, explica Maurício Oppitz, Diretor da Opptis Soluções Tecnológicas.

A estrutura do equipamento também é adaptada para o uso de portadores de deficiência física. E ainda com a ideia de inclusão, um sistema conecta a lousa digital a um tablet e permite que o professor passe as informações aos alunos de onde ele estiver.

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